novembro 26, 2012


E então eu cheguei até a fronteira. De um lado, a aventura. Do outro, a calmaria. O coração quer se libertar e a cabeça não deixa, não. Calmaria só no nome. Eis a minha confusão: Desejo. Amor. Desejo. Amor. É tenso! 










novembro 08, 2012


Tenho que optar entre ser mãe, advogada, professora, ficar pra titia e viajar. É o que eu sinto.
Horas de sono: 5
Nível de Stress: MAIOR IMPOSSÍVEL
Confusões: Umas 2 ou 3
Beijo na boca: -9837492374923794712346
Organização: ???
O que eu acho da minha vida: Uma !@#@$#@%%$¨%$&%¨*!

Se não fosse o Rafa, eu já teria me apagado do mapa...


novembro 07, 2012

It

Engraçado. De tantas coisas certas nessa vida, cismo em me apegar obsessivamente à mais duvidosa. Mesmo quando é bom, é doloroso. E se não é, se não é o que eu espero que aconteça o que realmente acontece nem tenho um nome pra essa tristeza dentro de mim. Só sei que é como se eu estivesse sangrando, mesmo sem nenhum corte. É isso... "It was awesome but we lost it...It's not possible for me not to care..."
Não que seja ruim, sabe? Mas há um tempo que já vem sendo um pouco cansativo. Qualquer uma já teria desistido, eu é que sou doente por ti.


setembro 11, 2012


Era tanta vontade. Vontade de matar, de morrer, morrer de vontade. Eu até fiquei com culpa. Eu fiquei até com medo. Eu nem lembro como começou. Eu nem sei o que fazer. E agora eu tô doente. Deixa estar. É, deixa acalmar. Mais tarde, talvez, a gente tente. 



setembro 03, 2012

Abençoado Seja


Beijo ao amanhecer
Beijo de despedida
Hora de dizer adeus
Hora de partida
Jogo de prazer
Coisa mais doída!

Vamos à cena
Eu, pequena
Coração quente
Cama obscena
De tão grande que fica
Sem você

Fim de tarde
Passeio sozinha
Que grande novidade
O teu sorriso vai tão longe
Quanto o céu acima de nós
E se esconde

Muito depressa, que Deus abençoe
Um amor como esse
Que surgiu tão proibido
Tão odiado
E é tão bonito



agosto 27, 2012

O que é um filme de amor? Era mentira. Era a rotina, a fala tediosa num documentário, explicando tudo aquilo que sabemos que acontece. Era a ausência de explicações, uma ausência tão grande que quase tinha corpo. E um desenrolar de acontecimentos que estão fora de controle, uma aventura. Um filme de ação. Ok, acho que somos um pouco dos três. Romance, documentário, ação. Talvez todo casal o seja. Não que estejamos livres da ficção, do bang-bang, do drama. Nossos monstros são ora reais, ora frutos da nossa imaginação. De qualquer maneira, são monstros, só existem para nós. E eu quero, muitas vezes, arrombar a porta da tua casa com um só chute e te encher de tiros. Eu quero fazer o maior drama do mundo e dizer que "se não for pra ser meu, não será de mais ninguém". E quando fazemos as pazes e me deitas no teu colo, bem, disso eu não posso falar muito. O que fazemos depois é meio pornô, meio saliente (pra não dizer totalmente, é claro). É segunda. Vai pensando em qual gênero vamos nos encaixar esse final de semana. Se é que esperaremos até o final de semana, porque podemos fazer de tudo, mas nada em câmera lenta. Nada contra, mas amo velocidade.     


agosto 24, 2012

"No começo, eu tinha o entusiasmo da juventude. Pedia a Deus que me desse forças para mudar a humanidade. Aos poucos, percebi que isto era impossível. Então passei a pedir a Deus que me desse forças para mudar quem estava a minha volta. 'Agora já estou velho, e minha oração é muito mais simples. Peço a Deus o que devia ter pedido desde o começo. Peço para que consiga mudar a mim mesmo.'"(Paulo Coelho)

Dá pra ser agora, meu Deus?

agosto 22, 2012

BE HERE NOW



Ontem o álbum "Be Here Now", do Oasis, fez quinze anos. E parece que foi ontem que eu aprendi a cantar, ainda no curso de inglês. Uma das melhores e, no que diz respeito a mim, mais nostálgicas músicas, Stand By Me. Dá tanta saudade de algumas coisas, tanta, tanta, tanta!



agosto 20, 2012

Playing For Change - Peace Through Music



Uma bela iniciativa desde 2007, que derruba as barreiras políticas, sociais, econômicas, geográficas e musicais. Um movimento que vale mesmo a pena conhecer, e que vem agregando músicos ao redor do mundo todo, através de conscientização musical e cultural. Algo realmente útil. Algo realmente belo. Música sendo usada pra que há de melhor no mundo, o amor ao próximo.

agosto 13, 2012

Você

"I don´t wanna miss one smile
I don´t wanna miss one kiss
Well, I just wanna be with you
Right here with you, just like this
I just wanna hold you close
Feel your heart so close to mine
And stay here in this moment
For all the rest of time"




Eu nunca te perguntei muito, mas você nunca me respondeu. Nunca me escreveu uma carta, nunca perdeu muito tempo comigo. E isso só foi ficando mais evidente a cada dia, a cada noite solitária que me obrigava a aceitar que você já não me queria mais. Eu não quero jogar em você tudo o que eu tenho vontade de falar quando você simplesmente aparece, como se nada tivesse acontecido, como se ainda fôssemos os mesmos, como se já não tivéssemos nos amado. Eu não quero te lembrar que eu sou sua, eu não quero reivindicar a sua posse. Gostaria que VOCÊ fizesse isso. Gostaria que você me roubasse de todos e levasse consigo.  Mas agora, pra variar, é exatamente isso que eu vou fazer.
 Eu abro a porta da minha casa, e você entra. Eu olho pra você e você olha de volta. Você, lindo, sedutor, travesso. Não traz nada pra mim, exceto algo que eu jamais senti antes. E aí você vem e coloca dentro de mim uma paixão louca, arrebatadora, proibida. Não foi preciso flor, nem declaração de amor. Não foi preciso nada mais sério que “amanhã te ligo”, não foi preciso nem mesmo que eu me convencesse, porque no fundo, lá no fundo, eu sabia que aconteceria e eu queria que acontecesse. Em algum momento, eu digo que tenho medo de me apaixonar. Mal sabia você que eu já estava apaixonada.  
A minha vontade é assumir a situação e te colocar contra a parede (no bom sentido) e dizer, com toda a pieguice inevitável, que eu te quero só pra mim. Mas eu não faço isso, porque você deixou muito claro pra mim os limites do meu território, então eu respeito. A minha cama tem o teu cheiro agora, e mesmo sem querer, você entrou na minha vida de maneira permanente. Vou separar uma gaveta pra você, amor. Vou preparar o teu jantar.  Vou te esquentar contra o frio do ar condicionado. Vou engolir meus ciúmes toda vez que alguém me provocar. E vou fazer tão bem feito que você nem vai perceber que, por dentro, eu to morrendo de medo que você me deixe. 
Já te falei, os homens gostam das mulheres insensíveis. Vou ser a mulher que você quiser, sem te deixar perceber que vou ser eu mesma. Vou ser tua, de corpo e alma. A vida é mesmo muito doida. Eu conheço você há mais de 10 anos, e você me conhece. Comentamos isso, não foi? Eu, cá com meus botões, cheguei a conclusão de que eu não teria me apaixonado pelo você de antes, porque eu não saberia de muitas coisas que sei hoje. Hoje eu sei que a gente pode gostar de qualquer um, e sinceramente Amor, não é minha culpa o que eu sinto por você. Hoje eu sei que a nossa vida será (será?) bem mais difícil do que seria antes. Mas eu também sei que hoje eu aprendi a lutar pelo que eu quero.
Mas as vezes, não nego, tenho me atormentado com os nossos problemas. Há noites que eu fico deprimida, esperando uma mensagem, uma ligação. Nada. Há noites que eu até fico feliz pela tua ausência, porque sei que se você me desprezar, não vou ter outra escolha senão te esquecer e desistir de ti. Esse é o lado bom que venho procurando. Ah, Amor eu não sei o que esperar de você. Já entendi que hoje, na tua vida, não tem espaço pra mim. Se eu entendi errado, bom, tá na hora de você corrigir. Se eu entendi pela metade, que tal você me explicar direito? Agora, se é isso mesmo, acaba com essa tortura e me fala de uma vez. O meu maior medo é jamais sentir com alguém o que eu senti contigo, nos dois dias em que realmente passamos juntos.  Sinto tua falta, Amor. Mas se você não sente a minha, tudo bem. Eu já sabia que isso poderia acontecer. Se eu tive coragem de arriscar, a única responsável fui eu. Se eu fui tola e criei ilusões, não se preocupa, meu bem, não vou, de maneira nenhuma, culpar você por isso. 
Poderíamos ter mais cinquenta encontros inesperados e apaixonantes como tivemos, eu teria me apaixonado por você em todos eles. Eu me apaixonei por você naquele sábado, por volta das cinco e meia da manhã, quando terminei de ler aquela mensagem. Foi assim, fácil, fácil. As vezes eu penso o que você pensa de mim, e se não me quer mais porque de repente eu fui, como nós dois sabemos, fácil demais. Desculpa, Amor. Eu não gosto de joguinhos. Simplesmente não pude te dizer não, ou te fazer esperar à toa. Não quis dizer não. Eu preferi arriscar. Eu sou corajosa, sabe? É uma das minhas qualidades. Mas eu também sei perder. E sou forte. Mais do que você imagina. Ou então eu já teria enlouquecido.

agosto 10, 2012

My heart stops when you look at me

Just one touch now baby I believe this is real

So take a chance and don't ever look back

Don't ever look back

agosto 02, 2012

Verão

Uma surpresa e tanto. Férias. Festa. Música, afinidade, vontade. Há momentos que merecem replay. Há verdades que merecem ser esquecidas. Há histórias que merecem ser vividas. Há pessoas que merecem ser felizes. Eu. Você. Nós dois. Juntos. Uma surpresa e tanto. Uma paixão descoberta. "-Preciso ver vc. -E eu idem. Mas como? -Não sei como. Mas vamos."

abril 29, 2012

Tu sabes, certas coisas são irreversíveis. A gente não desdiz aquilo que disse. Eu falo tanto, te falo tanto. Te escrevo mais ainda. Talvez até demais. Já fiz tantos versos, tantos textos, tantas metáforas, arrisco dizer até que já fiz poesias. Já inventei palavras. Me perdi dentro de tantas estradas que eu mesma construí para que me levassem até onde quer que estivesses. Já não sei se o que me foi dito foi realmente falado, pronunciado ou se fui eu quem inventou. Um olhar nos diz muitas coisas, certo? Então estou errada em te culpar pelo que me dizem teus olhos? Ou são meus olhos os responsáveis por verem demais, procurarem demais? Eu acho que sempre me prendi muito aos teus olhos, afinal. Antes fosse só aos olhos... Em compensação, posso dizer que perdi o costume de te escrever, de ficar falando de ti. Acho que nesse sentido estou mais livre... Ou não, porque aqui estou eu. Acho que perdi o tesão por ti... Ou não, porque sem te ver, agora mesmo posso senti-lo. Acho que não te amo mais... Ou não, porque nunca se deixa de amar. Não, não é verdade que não te escrevo mais porque a minha letra é feia, ou porque ando sem tempo, assim como não é verdade que deixei de te amar. Tudo isso são desculpas que eu invento antes mesmo de pensar em inventar, justificativas que eu arranjo sempre que alguém me cobra um texto nosso. O pior é que eu sei que vais entender se eu disser que não escrevo simplesmente porque eu sou (como sempre fui) boba, e receio teu desprezo por meus textos (ridículos) de amor. O pior é que mesmo correndo o risco de parecer incoerente, desvairada, repetitiva, cansativa, eu te escrevo. Esses teus olhos são muito sacanas mesmo. Brilham pra mim mesmo em pensamento. O problema é que além de brilhar, eles me dizem que querem me ler. E aí, sabe como é, eu escrevo. Não resisto. Não tento reverter uma palavra que seja. E torno a me perder, e a pedir, nem sempre nas entrelinhas, que venhas ao meu encontro.

janeiro 30, 2012

Motivo

Sofro de um frio permanente, um frio de saudade, um frio que percorre o meu corpo, os meus dedos e me deixa tremendo. Vou pousando os dedos no teclado, acelerando a cada palavra. Serei sorrateira, nenhum ruído farei. Ninguém vai perceber que eu tremo por dentro, que meu coração me sacode silenciosamente, que eu sou um vulcão em erupção e que o terremoto dentro do meu peito ultrapassa todos os limites de todas as escalas, ultrapassa o limite do que seria certo, do que seria sensato, do que seria justo comigo mesma. Noite adentro e eu aqui, esperando um telefonema, uma notícia, um carinho. Já não sei o que é certo, errado, feio ou bonito. Hoje em dia, eu só sei o que é ser livre, e o que é a liberdade num mundo em que ninguém é, nem nunca será, totalmente libertado. Minhas poucas convicções de vida dizem respeito à liberdade de amar, de sentir e sonhar. E eu vou vivendo e te amando, sentindo saudade e sonhando em ter de volta aquele abraço que me deste, aquele beijo que roubaste, aquela promessa que fizeste. E que sejas motivo de todos os meus sorrisos, todas as minhas alegrias. E que sejas companheiro pra quando eu quiser um colo, pra quando eu quiser consolo. E que eu seja o sol das tuas manhãs, e o brilho das tuas noites. E que eu seja tudo o que sempre quiseste de mim. E que me queiras pra sempre, pro que quer que seja. E que deixemos de falar, prometer, esperar e comecemos a viver nosso lindo sonho de amor. Às vezes é chato só sentir a tremedeira nas pernas, a boca seca, as mãos suando, o peito acelerado. Quero deixar de ser terremoto e ser terra firme, teu porto seguro.

janeiro 27, 2012

Existe algo errado num mundo em que as pessoas não saem cantando e dançando na rua

Ah, musicais. Quisera eu ter sempre uma noite livre pra assistir pelo menos um. Sempre que assisto, tenho a impressão de que poucas coisas no mundo são tão sublimes. As pessoas sempre riem dos musicais porque, de repente, um personagem sai dançando e cantando, como se isso fosse um sério sintoma de algum grave problema mental. O problema está justamente em não rir da vida, em não dançar sempre que se tem vontade. Eu sinto que a vida deveria ser muito mais cheia de música e dança, de passos ousados e letras improvisadas, de coreografias não decoradas e melodias perfeitas.
Existe algo de errado num mundo em que as pessoas não gostam de musicais. Mas eu sei porque não gostam: é porque esse tipo de filme critica mais violentamente que qualquer outro. Os outros (tipos de filme) ficam nos acusando de alienados, feios, pobres, esquecidos. Acusações essas que não são apenas batidas, como também idiotas. Os musicais acusam nossa incapacidade de improvisar uma música no cair da chuva, no meio da rua, à noite. Os musicais nos criticam por não sairmos cantando e dançando por aí. Os musicais nos criticam por não sermos loucos.

janeiro 26, 2012

Aprendendo com Churchill

"O que eu espero senhores, é que depois de um razoável período de discussão, todo mundo concorde comigo."
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“Penso, logo sou solteiro.”
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O repórter pergunta ao velho Churchill, aos 80 ou 90 e poucos anos...
- Churchill, qual o segredo dessa longevidade?
- O esporte, meu caro, o esporte... nunca o pratiquei.
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Telegramas trocados entre o dramaturgo Bernard Shaw e Churchill, seu desafeto.

Convite de Bernard Shaw para Churchill:"Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para primeira apresentação de minha peça Pigmaleão. Venha e traga um amigo, se tiver." Bernard Shaw.

Resposta de Churchill: "Agradeço, ilustre escritor, honroso convite... Infelizmente não poderei comparecer à primeira apresentação. Irei à segunda, se houver."
Winston Churchill.
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“Não passamos de minhocas. Mas acredito ser uma minhoca que brilha.”
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janeiro 17, 2012

DU(as)VIDAS

Posso fazer dia depois da escuridão, e cair delicadamente, recostadamente, carinhosamente no abismo dos teus braços? Deixe-me receber o teu amor no meio de tanta confusão. Que eu não ame enquanto durar e sim que dure enquanto eu amar. Posso juntar tua vida na minha para que não nos desencontremos mais? Vem ouvir o meu peito gritar por ti, quem sabe assim não acabamos com todas as nossas dúvidas de uma vez... Dúvidas? QUE DÚVIDAS? Duvidas do meu amor eterno, daquele brilho que eu sempre vi nos teus olhos? Tem dias que eu sonho e peço a Deus muitas coisas, mas ultimamente a única coisa que me vem à cabeça é te ter de volta. Agora mesmo, tenho consciência dessa urgência. Quis nunca te perder, nem nunca te deixar.

janeiro 06, 2012

Obrigações

"A vida é cheia de obrigações que a gente cumpre por mais vontade que tenha de as infringir deslavadamente." M.A.








Ando confusa demais pra postagens autorais.