setembro 18, 2010

Com par tilhando

Por que condenar um relacionamento homossexual se nele houver respeito e companheirismo? Por que diferenciar o branco do negro se o branco não tem nada que o negro não tenha, e vice-versa? Por que criar divisórias, barreiras, preconceitos que nos separam, cada vez mais, uns dos outros? Alguém, por favor, me explique o que há de errado com a diferença.
Pra que se importar tanto com a beleza exterior, se sabemos que, quando nos apaixonamos por alguém, é a personalidade única daquele ser que nos encanta? Aliás, como saber o que é belo e o que não é? Será que é verdade que só somos felizes quando não o sabemos? O que é felicidade, afinal? Você consegue definir? Não? Cuidado! Já ouvi dizer que se não conseguimos definir algo, é porque não conhecemos tal coisa. Quero crer que você é feliz.
Como pode ser tão fácil e, ao mesmo tempo, tão difícil, crescer e viver como adulto? Contudo, um dia você consegue explicar para si mesmo o porquê de tantos porquês.
As pessoas precisam, desesperadamente, colorir suas vidas. Precisam, indubitavelmente, compartilhar da mesma dor que aqueles que são excluídos sentem todos os dias, através de olhares, falas e piadas preconceituosas. Diferenças são tão importantes e unem tanto quanto semelhanças ou afinidades. Não temos o direito de questionar as preferências dos outros. São elas que os fazem ser quem são. Eu não sou a Nathália porque sou branca, baixa, magra ou qualquer outra coisa boba, aparente e superficial. Eu sou do jeito que eu quero, do jeito que prefiro, do jeito que me convém. Sou tão livre quanto qualquer outra pessoa pode ser. E isso não é muito, é verdade. Mas é o bastante para que eu me mostre. Preconceito é a coisa mais imbecil que existe.

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